Irmãos de Sangue, Uma Honra Sangrenta- Parte II
- Gunther
- 4 de mar. de 2018
- 4 min de leitura
Quando seu novo colega diz o nome, o olho dele arregala...
- Não acredito.... é aquela elfa sangrenta?- pergunta o Krol estagnado
- Sim...- com um pesar na voz
- Ah ta... a propósito, quem que é ela mesmo? Nem conheço ela, mas cê falou de um jeito que eu precisava reagir desta maneira- com uma longa risada
O elfo sangrento na hora fechou a cara, ja meio aborrecido:
- Você está muito engraçadinho... Deve ser mais um que vive escondido no meio do mato só para não encarar a realidade...
- Cê pode até ter alguma razão nisso, mas pense bem: se minha irmã ficasse escondido no mato não teria eu que precisar da ajuda de um estranho para ir busca-la certo?- disse com um olhar desafiador
O paladino, segurou no cabo de sua arma, ja estava prestas à desembanha-la, o troll ja estava louco para também mostrar os machados ferozes louco para receber a benção escarlate, quando decide soltar a mão do cabo e apenas ignorar o desafio.
- Me chamo Kelanor'Melor da casa dos Protetores do Sol Nascente, e quanto à você resto de Thaddius...? - com uma longa risada
- Ah meu caro Senhor dos Piscas Piscas Pomposos, me chamo Krol'Fon da casa Krollescas Fonsescas- forçando uma imitação barata de um elfo, enquanto reverenciava
- Bem... Senhor Resto de Vudu, onde iremos, ja como és meu guia.- com tom de deboche
- Olha... vamos esperar o Zeppelin, dai vamos para Orgrimmar e de lá pegamos para a Selva do Espinhaço. Mas claro Senhor Pomposo, peço que tome cuidado, não vá com seu sapatinho pisca pisca, porque pode ter barro, laminha, e isto pode sujar todo seu vestido assim como seu sapatinho, então tome cuidado com a vestida- dizia como quem estivesse devolvendo o deboche
- Então guia-me!
E lá foram os dois, grandes amigos, durante o caminho trocavam palavras de caricia e de estima acima da média! Enquanto estavam no Zeppelin, o ar estava mais tranquilo, os ventos queriam mais acariciar os cabelos loiros e vermelhos, do que agredi-los com ferocidade, o tempo não derretia um mago gélido e nem apagava o fogo de um mago piromante, então estava tudo sob medida.
O Krol olhou para Kelanor, e desta vez chamando a sua atenção, pergunta
- Mas diz aê, antes que eu me meta em um problemão, por que raios sua irmã foi em um lugar longe para caramba explorar, e por que você permitiu ela fazer?
- Isso não é...
- Larga de ser ridiculo, estamos do mesmo lado, cê é tão horda quanto eu sou, mantenha sua honra elfo e se quer ver sua irmã viva ou pelo menos tentar, me diga... que que aconteceu? Porque cê tem que estar preparado pelos trolls que estarão lá que não são nem um pouco parecidos comigo, e se for para eu morrer por uma causa, que eu saiba da existencia dela.
O elfo até se surpreendeu com esta frase vindo do troll, então respirando profundamente enquanto observava o lindo território de Kalimdor:
- Bem... tudo começou há algumas semanas, minha irmã é mais nova, e bem imatura, só que possui um espirito bem aventureiro. Só que não posso permitir que ela saia por ai fazendo o que bem entender, ainda mais depois que nossos país morreram com a vinda do Flagelo... E eu fui enviado para combater a Legião, e auxiliar outros paladinos a se recuperarem... minha irmã ainda estava aprendendo algumas artes de sombras...
- Ela é, uma ladina?
- Não, não, é uma sacerdotisa, mas queria aprender o equilibrio dentre as forças sagradas e sombrias, mas continuando, e ela queria fazer mais pelo nosso povo, do que só ficar com os sacerdotes orando, aprendendo a curar e tudo mais.... Com minha ida, creio que ela deve ter se sentido inferior, porque ela sempre era comparada comigo, quando retornei, ela estava enfurecida, queria porque queria provar o valor dela como membro de nossa familia, discutimos feio, perdi a paciencia, e apenas sei que no final das contas, ela disse que traria cabeça de trolls para provar isso. Esta é ela- tira uma esboço e mostra para o troll
O troll, olhou pro machado e pensou " E depois os trolls que são os burros né ¬¬ , pelo menos sabemos resolver nossos próprios problemas"
- Olha bróder.... seguinte, primeiro cê ela tiver viva eu vou dar um belo discurso,e fazer ela sangrar os ouvidos de tanto escutar o que tenho para falar para aquela anta! E segundo, se ela estiver em territorio Gurubashi/Amani, ela agora deve estar sendo escravizada, ou servindo de graça para eles... E não falarei palavras de consolos porque devemos focar em salvar, e não focar em confortar uma mente para depois salvar...- dizia com uma cara fechada e um tom sério... - e a respeito dos trolls, cês ainda tem muito o que aprender sobre a gente, e os Lançanegra não são como os outros, esta é a primeira lição! E eu também sei que nem todo elfo é a mesma coisa.
- Claro... mas devemos manter o tom comico, ainda mais considerando que você também gosta de tirar um sarrinho de elfos, apenas porque somos mais belos e elegantes alem de sabermos andar feito gente e não todo torto- dizia com uma boa gargalhada
Nisso o Zeppelin, chegou na area de orgrimmar, e nisso ja não conseguia escutar muita conversa, pois o barulho la estavam imenso, com negociantes, mercenarios, festas, até que Krol encontrou o outro Zeppelin então acenou para o elfo, dizendo onde ir, e juntos foram. Chegaram numa parte mais privada onde daria para continuar a conversa, enquanto a multidão continuava com seus ruidos, sons, duelos, e comemorações.
-Bem, por enquanto é isso aê, mas olha... se prepara porque a barra é pesada la na Selva, não haverá apenas os trolls como inimigos...
- Olha... se for parar para pensar que matamos demonios poderosos, senhores de legiões, o que é um punhado de troll?
- É... pelo visto cê ainda não conhece os murloc - com uma gargalhada.... - EU NÃO ACREDITO.... - disse o troll com um tom de espanto , mas ja era tarde demais, o Zeppelin ja estava fazendo barulho até demais, e não conseguiam escutar o que ele disse...

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