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Um morto muito louco, parte I

  • Gunther
  • 20 de fev. de 2018
  • 3 min de leitura

E lá estava, o grande troll em mais uma de suas andanças perto de Cidade Baixa, quando encontrou um renegado, utilizando armaduras pesadas e uma espada ensanguentada, este ser estava em frenesi total arrancando tendões e mastigando a carne de um fazendeiro, este estava despedaçado, metade da sua coluna havia sido arrancado, órgãos, ossos, sangue dentre outras coisas espalhados pelo campo pintando a cena com um tom escarlate, Krol coçou um pouco as presas, pensou se conversaria com o ser que estava ali ou não, afinal agora ele tem que se controlar um pouco mais, mas decidiu entrar na casa para ver se havia alguma coisa a ser utilizada, ou não.

A casa ja foi um dia, uma grande casa, a madeira utilizada parecia ter sido feito artesanalmente, pelos traços rabiscados e lindos como se uma criança, e alguem amado tivesse feito na propria madeira. Mas agora aquilo parecia mais uma pilha podre, e a entrada da casa ja dava direto à cozinha, que estava ampla, mas alguns moveis trocados, como se tivessem tentando renovar aquele lugar aos pedaços, e também até que foi bonitinho de ver alguns traços bem infantis na casa, era como se no meio do ruim tivesse algo que lembrasse algo bom.

A lareira agora emanava uma energia, de frio intenso, como se não houvesse mais um calor para abraçar todos aqueles que tivessem em busca de uma salvação, certamente a "luz" havia abandonado aquele local. Estava terminando de analisar aquele lugar, quando escutou um barulho vindo de cima.

Sacou seus machados, e identificou uma escada, subindo degrau por degrau, o mais leve possivel, ainda sim fazia um barulho alto, mas ao chegar no segundo andar da casa, havia 3 portas, ele apenas deu uma batidinha no chão, e então identificou de onde surgia o som.

Abriu a porta com uma certa violencia, mas viu que o quarto tinha apenas uma cama, e dois vultos, que se encolheram automaticamente com a presença dele, e com os machados ameaçadores. Decidiu então deixar as armas no chão e se aproximar um pouco mais deles.

Ao se aproximar mais dos vultos, percebeu que eram duas crianças chorando, se aproximando de uma delas, perguntou:

- Eae muleque, me fala aee que que aconteceu aqui?

A criança, loira de olhos vermelhos de tanto chorar, tremendo como nunca, olhou para o troll já meio que se rendendo contando-lhe:

- A gente tava lá em cima brincando, papai e mamãe tavam aqui, dai escutamos um barulho .... e.... e.... - interrompeu bruscamente sua fala para chorar um pouco mais...

- Não se preocupa criancinha, agora o papai de vocês foi enviado para um lugar muito radical, e ele está sendo um grande guardião de Bwonsamdi, recebendo e cuidando fortemente de cada convidado- disse o Krol com um belo sorriso

- É mesmo!?- disse a criança

- Sim! Pode apostar, e ele ta sendo muito util lá, mas dai ele falou que cês tem uma grande missão, que é serem grandes guerreiros e lutar pelos ideais de vocês. Agora deixa que eu vou lá embaixo resolver o probleminha de vocês!

A criança com um sorriso de lhe fazer cair as presas, agradeceu.

-Mas fiquem ai que eu ja volto- dizia enquanto descia as escadas, e vendo novamente aquele renegado, arremeçou um dos machados, que cortou-lhe as mãos assim como uma parte da mandibula, e um tendão que estava preso aos dentes dele.

- Cê vai parar com esta burrice tua, é aqui, é agora, e se pensar em algo eu te digo que tem duas laminas que nunca provaram um gosto meio morto, mas é melhor ter carniça do que morrer de fome.

O Krol começou a chegar perto, quando algo muito...

...

 
 
 

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