top of page
Buscar

Memórias de um guerreiro

  • Gunther
  • 6 de fev. de 2018
  • 5 min de leitura

- Krol, levanta imundice! Bora lá

- Como assim? Onde que tô?

- Ué, estamos na Selva do Espinhaço, lembra que nós saimos da tribo para caçar uns probleminhas?

- Ta ta... então é só...

- Calma bixo! Estamos em 2, eles estão em cerca de 10, estão com um prisioneiro trólico...


De fato, estavam na Selva Do Espinhaço próximo a uma base da Aliança que deveria ser muito bem planejado o ataque, porque tinham o ataque surpresa à seu favor, afinal aqueles que estavam em guarda, estavam mais perdidos que Tauren em plantação de gnomo.


Haviam 3 anões carregando armas de fogo espalhados no campo em que se encontravam, 2 elfos aparentemente portadores de magia pois tinham apenas robe e varinha,se encontram no centro do campo, e 5 guerreiros que estavam meio dormindo meio acordado...


Krol olhou bem pra eles, então virou para o seu amigo..

- Seguinte Gól, eu pulo no meio daqueles dois de robes e você vai pelos flancos beleza?- ja meio alegre e sedento

- Larga de ser idiota, você precisa abater pelo menos um dos atiradores... - em tom de decepção mas também de alerta

- Aaaaahhh... você poderia facilitar as coisas mas tudo bem... -suspirando


Krol foi ao norte do campo, e Gól ao sul, ambos tinham visão um do outro, quando foi dado o sinal, Krol apenas deu um rugido e gravou o Mor e o Tes nos ombros de um dos anões carabineiros sendo este, quando sentiu que não movimentava mais os ombros e a dor fora-lhe abraçando apenas olhou para trás e ao ver um troll azul de 2 metros e meio, com olhos sanguinarios deu um urro de dor, e chamou pelos amigos


- TROOLL! SOC... - antes mesmo de terminar a frase presas atravessaram seus olhos, fazendo-o urrar ainda mais de dor e quando foi querer falar mais alguma coisa, garras cortaram-lhe as cordas vocais, enquanto sentia machados imensos sendo retirado de seu ombro


Neste momento todos ficaram em alerta, Gól que ja estava atrás de seu pequeno oponente, também gravou-lhe as adagas nas costas, e com uma mordida feroz arrancou uma parte do pescoço, deixando o moribundo sangrando enquanto gritava enlouquecidamente...

Infelizmente, não notou que havia armadilhas perto e ao pisar apenas escutou uma explosão, e depois lâminas envenenadas atingindo todo teu corpo, Gól sabia que não iria durar muito então pulou em cima de um dos magos em um frenesi arrancando-lhe braços, olhos, e jogava-o para o outro mago, só que logo logo fora interrompido por ladino que trespassou uma lamina por sua garganta matando-o de vez...


Krol... quando viu Gól, seu amigo de infância, aquele que o ajudara outrora a passar por alguns testes, que o ajudara a caçar, e que sempre fora o amigo para todos os momentos, agora estava caindo por um descuido dele... sentiu os olhos preenchendo em sangue, seus musculos começaram a dobrar de tamanho, começou a ficar cego da racionalidade, e apenas teve em mente uma coisa: MATAR


Agora incarnado como o próprio Bwonsamdi, Krol deu um pulo gigantesco cravando seu machado gigantesco em um crânio como se fosse uma simples folha, atirou o outro machado em um ladino, então apenas com as garras que tinha, jugulares voavam pelo céu estrelado, assim como pernas, braços, os ataques que eram desferidos contra o Krol pareciam apenas massagens, venenos pareciam não surtir mais efeito, e quanto mais atacavam o Krol mais sanguinário ele ficava...


- O QUE ESTÁ ACONTECENDO!? ELE NÃO MORRE

- FUJA, AVIS...- este morreu com uma presa que arregaçou-lhe o peitoral, tirando-lhe o folego assim como a vida...

- NÃÃÃÃOOO! A LUZ HÁ DE...- uma cabeça chocou contra a deste paladino que atordoou-lhe os sentidos


E assim.. depois que assassinou todos, Krol foi em encontro ao Gól...

- Irmão! Ta tudo bem contigo!? Véi, espera um pouco tu não pode partir tão cedo cê tem que me ajudar aos sacrificios para Bwonsamdi

- Ta tudo bem irmão- disse, ainda cuspindo um pouco de sangue enquanto olhava para o céu- e sabe... é bem interessante, fomos de fato desatentos, esquecemos que eles também possuem uns porcarias rastejantes, mas maluco apenas se lembre o que é ser horda, nunca esqueça da tua honra ok? Eu posso ir, mas não posso me desvincular de seu espirito guerreiro, sempre estarei contigo a todas horas! Mas sempre honre o teu sangue.... e Bwonsamdi ficará feliz, assim como eu me orgulharei do unico amigo que tive Krol O Insano *risada esforçada* ah... e um dia tu precisará liderar os trolls! Não como Vol'Jin, mas para servir à Vol'Jin ou aos propósitos da Horda. Porque tem muito troll perdido nesse mundão , tu sabe disso...


Krol respirou fundo- verdade irmão, então durma bem! - fechando os olhos de seu companheiro...

Agora Krol estava sozinho, olhando para os corpos caidos, fez um grande banquete e ofereceu à Bwonsamdi e também a seu amigo que agora ja não estava mais com ele


E.........

Acordou meio assustado, não sabe bem o porque este acontecimento tem assombrado seus passos, mas de toda e qualquer maneira, ainda honra aquilo que se cumpriu a fazer, virou um pouco a cara e viu a gnomida encolhida, mas que parecia cochilar até que bem pra quem tinha o costume de dormir em caminha no conforto e agora estava em plena selva!

Levantou um pouquinho para poder dar aquela esticada na coluna, e saiu um pouco andar, quando sentiu uma presença, e ja começou dizendo

- Ja te avisei, e vou avisar de novo, chega um dedo perto daquela gnomida e te mostro o que faço com o resto da tua carcaça- se virou e confirmou quem estava ali ...

Uma trolesa de cabelos verdes como o musgo, um olhar selvagem mas perspicaz, duas maças enfeitadas com crânios mas que emanava uma energia de fogo e gelo, e um corpo na média e bem definido, presas devidamente afiadas e curtas típicas de uma trolesa, só de olhar pra Zuwee ja deu uma dor de cabeça ...

- Ué Krol, mas se tu não fizer alguem terá de mata-la

- E esse alguem sou eu! Mas vo matar ela num futuro, agora ela não representa uma ameaça nem mesmo para as plantas

- E ce tem algum problema?- disse Zuwee andando de um lado para o outro, fitando-o com uma cara de desaprovação mas de curiosidade

- Krol não mata por matar, Krol mata para oferecer à Bwonsamdi um grande banquete, e também mata para comer ou enfeitar, mas Krol precisa matar inimigos fortes que tenham me dado trabalho, para serem um sacrificio digno ao Loa que nos protege e tu sabe disso

- Ééééé.. mas lembra que nem sempre ela poderá te poupar- ja com um tom desafiador

-Lembra que quem ta cuidando dela agora sou eu, logo logo deixarei ela por conta, mas ce só vai pensar em chegar perto dela quando ela manipular perfeitamente a arte das sombras

- Ou um pouco antes *com uma risada *

- tente um pouco antes, que uso seu crânio para enfeitar a tribo que o Krol será lider.

- Se tu ficar vivo para este dia né - agora seus olhos brilhavam um pouco mais - O recado ja tá dado.

- Depois que ce morrer, me chama ta, porque sua presa ficaria bem legal para meu totem...


[Continue]

 
 
 

Comments


©2018 by Cabana do Gunther. Proudly created with Wix.com

bottom of page